A pandemia do novo coronavírus pegou todo mundo de surpresa, e as consequências do distanciamento social imposto para a contenção do vírus ainda estão sendo calculadas. No entanto, no meio de tanta instabilidade, o setor logístico tem se mostrado cada vez mais apto às transformações e adaptações necessárias.
Em um ambiente de incertezas, causado pela pandemia, está sendo cada vez mais necessário a reinvenção das indústrias e transportadoras. Além de uma adaptação nos processos de prevenção e cuidados com a higiene, tanto no despache, quanto na entrega, o setor tem se adaptado para acolher as empresas que tiveram que migrar para o sistema de entregas.
Com o distanciamento social, os consumidores começaram a mudar seus hábitos de consumo, e as compras pela internet têm se mostrado a solução para manter a economia rodando. Um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) revelou uma mudança significativa em como o brasileiro tem feito compras: 61% dos brasileiros que já realizaram compras pela internet aumentaram o volume de compras durante o período de isolamento.
A mesma pesquisa revelou que cerca de 70% dos consumidores perceberam uma certa elasticidade em relação aos prazos de entrega. Porém, 57% dos entrevistados revelaram considerar aceitável toda essa situação. No entanto, esse fato nos leva a um questionamento: como a logística brasileira tem se preparado para esses novos modos de consumo?
Segundo Stefan Reahm, CEO da Intelipost, muitas pessoas que começaram a comprar online durante a pandemia, e gostaram, vão continuar a comprar online. Essa informação confere com os estudos realizados pela SBVC, que estima que cerca de 70% desses novos consumidores continuarão a comprar online após a pandemia.
No entanto, para manter esses novos consumidores ativos, espera-se um padrão de exigência mais elevado em relação às formas de entrega e relacionamento com o cliente. Para isso, o Big Data, inteligência artificial e machine learning são novas ferramentas que estão se mostrando essenciais para a adaptação do setor.
Mas então, seu negócio está preparado para essa evolução do setor causada pela mudança dos hábitos de consumo durante a pandemia?
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